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domingo, 16 de dezembro de 2007

O futuro da Educação Matemática na Europa - Conferência

Partilhado por Teresa Marques:

Para acompanhar, de hoje até 18...
(Emissão online em directo...)



mais informação AQUI



ADENDA: Acompanhei a maioria das intervenções... Com algumas aprendi bastante. Espero que mais gente tenha ouvido o que eu ouvi...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Critérios de avaliação

Partilhado por Teresa Marques

Depois do encontro de hoje, aqui fica a proposta de documento final, escolhidas que foram as condições críticas mais adequadas à realidade, ficando estabelecido o compromisso no sentido de ir caminhando para a cada vez maior valorização da competência de resolução de problemas.

Para consultar o documento referido (e mais tarde dar a sua opinião sobre ele), ir AQUI

Para consultar um exemplo de rosto de folha de caderneta individual (o verso pode ser pensado para conter informação referente à avaliação de atitudes e valores), ir até AQUI

Para consultar um exemplo de modelo de registo global de avaliações da turma ao longo dos três Períodos, nos vários domínios, ir até

AQUI (rosto)
e
AQUI (verso)

Bom trabalho!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Critérios de avaliação

Proposto por Teresa Marques

Na sequência da sessão de hoje, onde os presentes ponderaram a possibilidade de estabelecer Critérios de Avaliação, utilizando um modelo em que os pesos são intrinsecamente expressos através de condições críticas que permitem a inclusão da apreciação do desempenho do aluno nos diferentes níveis de avaliação das competências específicas desenvolvidas (o que implicará uma recolha mais selectiva, sistemática e diferenciada de elementos de avaliação), reflectiu-se sobre a definição dos intervalos e das condições críticas a estabelecer, em função da experiência e conhecimento de cada um e da necessidade de desenvolver uma abordagem ao ensino da matemática que privilegie a competência de resolução de problemas - reforçando a intenção através da mensagem que os critérios de avaliação oferecem enquanto visão e opção educativa.



Assim sendo, como na próxima sessão é necessário tomar a decisão final de aprovação ou não deste modelo e, se sim, quais as condições críticas mais adequadas para uma perspectiva comum a ambos os ciclos, apresento aqui a proposta melhorada, já com várias hipóteses de abordagem que não esgotam todas as possibilidades.
Com os documentos aqui divulgados, podem reflectir nas várias questões e na próxima reunião tomam-se as necessárias decisões.


Proposta original (necessita de correcção)
Proposta 2


Proposta 3

Proposta 4

Relativamente às atitudes e valores, adopta-se, naturalmente, o estabelecido no Agrupamento, atribuindo idêntico peso a cada macro domínio observado (salvo indicação em contrário no Projecto Curricular de cada turma). No que respeita aos comportamentos indicadores, deverão ser respeitadas as prioridades e orientações estabelecidas nos projectos curriculares de cada turma.

Os Critérios de Avaliação do Agrupamento são o intrumento final através do qual, conjugadas as avaliações das competências específicas e as referentes às atitudes e valores, se incluem os alunos nos respectivos níveis de desempenho - avaliação sumativa interna.



Se o Departamento optar pelo modelo atrás proposto, a coerência interna dos documentos no Agrupamento será, obviamente, maior. Por outro lado, a informação dos critérios a alunos (não esquecer que no 5º ano o conceito de percentagem ainda não se encontra dominado) e pais possuirá maior transparência e clareza e assentará no desenvolvimento de competências (como preconizado no Currículo Nacional) e não na utilização dos intrumentos de recolha (ex. x% testes, x% TPC...).

Se estou a fazer propaganda da proposta?

Descaradamente... a resposta é SIM.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Bom ir lendo...

Proposto por Teresa Marques

Recordar:

Matemática
Formato do ficheiro: PDF/Adobe AcrobatCurrículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais. Matemática. A matemática constitui um património cultural da humanidade e um modo de pensar. ...
www.dgidc.min-edu.pt/fichdown/livrocompetencias/Matematica.pdf
(bom reparar na importância dada pelo Currículo Nacional português à resolução de problemas...)

Ir acompanhando a evolução das ideias...

Há muito muito tempo... por alturas de 1991, o Ministério da Educação, o Instituto de Inovação Educacional e a APM traduziram aquele que foi o documento orientador da formação de professores (ou deveria ter sido... se o lermos hoje, percebemos que muito pouco ou mesmo quase nada se alterou nas práticas da maioria, face às normas ali indicadas...). O documento era este:
NORMAS para o currículo e a avaliação em Matemática escolar, tradução portuguesa dos Standards do National Council of Teachers of Mathematics

Será bom reler/recordar neles a informação respeitante à avaliação...páginas 225 a 289... e aproveitar para reflectir sobre os nossos procedimentos.

(O documento do NCTM , edição mais recente do referido anteriormente, de onde foram retirados os textos que se seguem, http://standards.nctm.org/document/index.htm , já foi recentemente traduzido pela APM e encontra-se à venda)

The Learning Principle
Students must learn mathematics with understanding, actively building new knowledge from experience and prior knowledge.
Research has solidly established the importance of conceptual understanding in becoming proficient in a subject. When students understand mathematics, they are able to use their knowledge flexibly. They combine factual knowledge, procedural facility, and conceptual understanding in powerful ways.
Learning the "basics" is important; however, students who memorize facts or procedures without understanding often are not sure when or how to use what they know. In contrast, conceptual understanding enables students to deal with novel problems and settings. They can solve problems that they have not encountered before.
Learning with understanding also helps students become autonomous learners. Students learn more and better when they take control of their own learning. When challenged with appropriately chosen tasks, students can become confident in their ability to tackle difficult problems, eager to figure things out on their own, flexible in exploring mathematical ideas, and willing to persevere when tasks are challenging.
Students of all ages bring to mathematics class a considerable knowledge base on which to build. School experiences should not inhibit students' natural inclination to understand by suggesting that mathematics is a body of knowledge that can be mastered only by a few.

http://standards.nctm.org/document/chapter2/learn.htm

The Assessment Principle
Assessment should support the learning of important mathematics and furnish useful information to both teachers and students.
Assessment should be more than merely a test at the end of instruction to gauge learning. It should be an integral part of instruction that guides teachers and enhances students' learning.
Teachers should be continually gathering information about their students through questions, interviews, writing tasks, and other means. They can then make appropriate decisions about such matters as reviewing material, reteaching a difficult concept, or providing something more or different for students who are struggling or need enrichment.
To be consistent with the Learning Principle, assessments should focus on understanding as well as procedural skills. Because different students show what they know and can do in different ways, assessments should also be done in multiple ways, and teachers should look for a convergence of evidence from different sources.
Teachers must ensure that all students are given an opportunity to demonstrate their mathematics learning

http://standards.nctm.org/document/chapter2/assess.htm
NCTM

Será particularmente útil visitar o Ministério da Educação do Ontário (país que está entre os melhores nos resultados a Matemática do PISA) e aceder a documentação diversa de apoio que nos ajuda a perceber como enriquecer as nossas práticas e melhorar a nossa actuação enquanto professores.

Aqui ficam as pistas:

Ontário:
Currículo Nacional
Ferramentas para o Professor
Estratégia para o Sucesso

Parece pouco, mas é um universo a explorar.Por entre o muito disponível, vejam alguns exemplos do que falo, e que podem ser encontrados dentro dos "links" anteriores:

Teaching and Learning Mathematics – The Report of the Expert Panel on Mathematics in Grades 4 to 6 in Ontario, 2004

(existem dois documentos semelhantes a este, um para o 1ºC e outro para o 3º. Vale a pena ler)

E, em escadinha descendente, alguns exemplos mais específicos do que se pode encontar dentro do Currículo:
Elementary Mathematics - The Ontario Curriculum (por anos)
Mathematics - The Ontario Curriculum – Exemplars Grade 5

Teacher Package

Samples/Level1

Samples/Level4

Tudo gotinhas num oceano vasto. Há que explorar...
(Podem, também, encontrar-se muitos documentos destinados a ajudar os pais a acompanhar o percurso escolar dos filhos e outros textos diversos, de carácter mais genérico, para todos os envolvidos.)

O grande obstáculo (que antes não existia) é que realmente a componente individual não lectiva de trabalho nem chega para o básico, quanto mais para estudar seriamente e com profundidade todas estas questões. Não admira pois que, daqui para a frente, os processos pedagógicos se vão empobrecendo e os resultados piorando. Desculpem o desabafo, mas é uma realidade que não vale a pena esconder.
Sem omeletas, sem tempo, não se melhora a prática dos professores.

Portanto...
Ficam as sugestões, sem grande esperança de que as pessoas tenham tempo sequer para começar a aflorar todo este material imprescindível.